Gilmar Mendes diz que ‘exército se associa a genocídio’ por má gestão na Saúde; governo reage

Em transmissão na internet no sábado (12), o ministro fez duras críticas à resposta do governo federal para o enfrentamento da pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 13/07/2020 06h09 - Atualizado em 13/07/2020 08h32
Rosinei Coutinho/SCO/STF O ministro da Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes Sem citar o ministro, o Ministério da Defesa afirmou em comunicado que a mobilização das Forças Armadas começou antes da notificação de casos de coronavírus em território brasileiro

O Ministério da Defesa reagiu às declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, a respeito da atuação de militares à frente do Ministério da Saúde. Em transmissão na internet no sábado (12), promovida pela revista IstoÉ e da qual participava também o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, Gilmar fez duras críticas à resposta do governo federal à pandemia da Covid-19. Na live, Gilmar Mendes disse que “o exército está se associando” a um genocídio.

Sem citar o ministro, o Ministério da Defesa afirmou em comunicado que a mobilização das Forças Armadas começou antes da notificação de casos de coronavírus em território brasileiro. Ainda segundo a pasta, o efetivo empregado diariamente no enfrentamento ao coronavírus é de 34 mil militares, maior do que o da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.

Entre as ações listadas estão a descontaminação de locais públicos, conscientização da população, barreiras sanitárias, doações de sangue e cestas básicas e a produção de mais de 20 mil litros de álcool em gel. A Defesa ressaltou ainda que atua junto à Saúde para prestar atendimento à população indígena. Desde a saída de Nelson Teich, em 15 de maio, o general Eduardo Pazuello comanda, interinamente, o ministério da Saúde.

*Com informações da repórter Nanny Cox 

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