Gleisi Hoffmann é reeleita presidente do PT e fala em ‘Lula polarizador’

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2019 06h48 - Atualizado em 25/11/2019 08h53
Reprodução Gleisi voltou a dizer que Lula, condenado em 2ª instância no âmbito da Lava Jato, é inocente - e proferiu ataques ao ministro Sergio Moro

A deputada federal Gleisi Hoffmann foi reeleita presidente nacional do PT. No encerramento do sétimo Congresso do partido, ela obteve mais de 71% dos votos e venceu a também deputada Margarida Salomão e o professor Valter Pomar. O deputado Paulo Teixeira retirou a candidatura.

Com isso, Gleisi vai comandar o principal partido de esquerda do país por mais dois anos. Ela assumiu em 2017, substituindo Rui Falcão.

Membro da principal corrente do PT, chamada Construindo um Novo Brasil, da qual também faz parte o ex-presidente Lula, Gleisi Hoffmann fez um discurso afirmando que há um golpe em curso na América Latina para implantar o neoliberalismo.

Ela defendeu a candidatura de Lula à Presidência da República em 2022 e o tom mais radical adotado por ele desde que saiu da prisão.

“Eu fico muito impressionada quando fazem essa críticas a fala do presidente Lula. Agora estão dizendo que ele é polarizador. Ele disse ‘sou polarizador sim, meu polo é o do povo brasileiro’.”

Gleisi voltou a dizer que Lula, condenado em segunda instância no âmbito da Lava Jato, é inocente – e proferiu ataques ao ministro da Justiça, Sergio Moro, responsável pela sentença que condenou o petista.

A presidente reeleita do PT também não poupou o presidente Jair Bolsonaro quando questionada se havia alguma possibilidade de pedir impeachment do chefe do Executivo.

Agora, uma das prioridades do PT, de acordo com Gleisi Hoffmann é se organizar para as eleições municipais do ano que vem.

O ex-presidente Lula tem defendido que o partido lance candidaturas próprias nas principais capitais do país. Gleisi disse que o PT não vai abrir mão de disputar o protagonismo nas grandes cidades, mas também abriu a possibilidade de apoiar candidaturas de outras legendas, como Marcelo Freixo (Psol-RJ) e Manuela D’ávila (PCdoB) em Porto Alegre.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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