Google, Facebook, Twitter e WhatsApp aderem, nesta terça, programa do TSE contra fake news

Gigantes da internet já se movimentam em relação às eleições do ano que vem. De olho no pleito presidencial dos Estados Unidos, o Facebook anunciou, nesta segunda-feira (21), medidas para combater a disseminação de fake news. As iniciativas visam aumentar a transparência, combater à interferência estrangeira e reduzir a desinformação.
A rede social também removeu quatro operações que disseminavam notícias falsas financiadas por Rússia e Irã. Segundo o Facebook, a remoção ocorreu baseada no método da operação e não no conteúdo das postagens. Um programa também vai proteger as contas de candidatos, funcionários eleitos e as equipes contra a ação de hackers.
No mês que vem, a gigante de Marck Zuckerberg pretende implementar ainda um sistema que irá coibir boatos no Instagram. Fotos e vídeos serão analisados por checadores independentes e poderão receber uma tarja, como já ocorre com conteúdos violentos. Além disso, um link para as apurações externas estará disponível junto às postagens.
No Brasil, Google, Facebook, Twitter e WhatsApp vão aderir nesta terça-feira (22) ao Programa de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A adesão será oficializada em uma cerimônia no Gabinete da Presidência do Tribunal, em Brasília, com a presença da presidente da Corte, ministra Rosa Weber.
Segundo o TSE, o programa passará a contar com 40 instituições parceiras no desenvolvimento e execução de ações conjuntas capazes de reduzir os efeitos negativos da desinformação nas próximas eleições.
*Com informações da repórter Natacha Mazzaro
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