Governadora do DF pede ‘união e pacificação do país’ para superar crise

Manifestação ocorre quase uma semana após os ataques de vândalos à sede dos Três Poderes, em Brasília; Celina Leão assumiu o cargo após Ibaneis Rocha ser afastado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2023 09h28
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FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Celina Leão Celina Leão, governadora interina do DF, durante reunião de emergência após atos violentos na cidade de Brasília

A governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão, se reuniu na última sexta-feira com o interventor Ricardo Cappelli – que assumiu o setor de segurança pública após decreto de intervenção federal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em meio a onda de depredação de vândalos à sede dos Três Poderes – e, em seguida à reunião, a política destacou o trabalho conjunto das forças de segurança, bem como do poder Judiciário, e cobrou a união dos brasileiros. “Há uma unidade de forças para que possamos superar esse momento difícil. E o que pedimos à população? Independente da ideologia política, precisamos de paz e tranquilidade. Líderes de direita e de esquerda, temos que ter postura democrática. Isso que precisamos entender. No momento, precisamos pacificar o país. Isso o que acho que os grandes políticos precisam entender. Eu e Capello, somos de ideologias diferentes, mas estamos unidos pelo Brasil nesse momento de crise”, afirmou. Celina também ressaltou que a atuação conjunta e importante para assegurar a pacificação e destacou o papel do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, bem como da Defensoria Pública do DF no processo. Em conversa com jornalistas, o interventor Ricardo Cappelli, afirmou que estão sendo utilizadas todas as imagens da Esplanada para identificar os atuantes dos atos de violência no último domingo. “Hoje em dia é muito difícil a pessoa entrar na Esplanada, no Congresso e no Supremo e não ser identificado. Todos serão identificados e punidos pelo que aconteceu. Vamos até as últimas consequências para apurar as responsabilidades e punir quem praticou atos contra a democracia”, pontuou.

*Com informações do repórter Paulo Edson Fiore 

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