Governo aplicou R$ 36 milhões em multas ambientais no 1º mês de Operação

  • Por Jovem Pan
  • 24/09/2019 06h50 - Atualizado em 24/09/2019 10h12
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EFE/ Joédson Alves Floresta Amazônica pegando fogo Os dados utilizados pelo sistema para determinar ações de combate a incêndios ou crimes ambientais são os mesmos nos quais se embasa o Inpe

Os órgãos do Governo Federal aplicaram mais de R$ 36 milhões em multas ambientais no primeiro mês da Operação Verde Brasil. Foram utilizados no combate aos incêndios e aos crimes ambientais na Amazônia mais de 8 mil militares e integrantes de agências municipais, estaduais e federais; 143 viaturas; 12 aeronaves; e 87 embarcações.

Todo esse aparato contribuiu para o combate a 571 focos de incêndio por meio terrestre e a 321 por meio aéreo. A grande maioria deles, como explica o coordenador de combate do ICMBio, Christian Berlivek, criminoso. “Nessa época, com céu azul, não temos chuva. Então não temos raios. A maior parto de fogo é de origem humana. Têm aqueles que são passíveis de autorização e os que não são.”

A operação, autorizada pelo presidente da República, implicou nas apreensões de 63 pessoas, de 28 veículos e de mais de 20 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Além disso, 4 madereiras ilegais foram interditadas, 8 pontes e 15 acampamentos clandestinos destruídos, e 112 termos de infração aplicados.

Números que, na avaliação do Governo Federal, mostram o sucesso do uso das forças armadas no combate aos incêndios e aos crimes ambientais.

De qualquer forma, como explica o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, os trabalhos continuam. “Nós temos preocupação no norte do Mato Grosso, sul do Pará, Tocantins e Maranhão. Inclusive, fora da Amazônia Legal.”

Balanço

O balanço do primeiro mês da Operação Verde Brasil foi divulgado pelo Governo Federal nesta segunda-feira (23) no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, que fica em Brasília. No local está instalada uma complexa infraestrutura tecnológica, composta por subsistemas integrados de sensoriamento remoto, radares, estações meteorológicas e plataformas de dados.

Segundo o Governo, o Sistema de Proteção da Amazônia é capaz de promover o completo monitoramento da região, integrar informações e produzir conhecimento em tempo muito próximo ao real.

De qualquer forma, é bom deixar claro que os dados utilizados por esse sistema para determinar ações de combate a incêndios ou crimes ambientais são os mesmos – e vem dos mesmos satélites – nos quais se embasa o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – questionado pelo presidente da República.

*Com informações do repórter Antônio Maldonado

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