Governo avalia nova rodada de isenções de impostos e tarifas de importação
IPI e TEC são os alvos; objetivo é aumentar a competitividade do mercado interno, reduzindo preços
O governo federal vai promover uma segunda onda de abertura da economia brasileira, com nova redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), nova queda na Tarifa Externa Comum (TEC), que incide dentro do Mercosul, e mais produtos importados vão ter a alíquota de importação zerada pelo governo federal. A informação são de fontes da Jovem Pan no Planalto. O movimento visa forçar o aumento da concorrência no mercado interno e, consequentemente, combater a preocupante a inflação. O governo pretende anunciar em breve uma nova redução no IPI, que chegará a 33%. A primeira redução foi de 25%. Já a TEC vai ter uma redução de 10%, como havia sido anunciado pelo governo no ano passado. A ideia é que 12 produtos, entre itens industrializados e da cesta básica, tenham também a alíquota de importação zerada. De acordo com as fontes, o movimento é irreversível e deverá ser feito de forma gradual, responsável e de maneira racional.
Nesta semana, a alíquota de importação foi zerada para produtos importantes que estão na mesa dos brasileiros diariamente: óleo de soja, açúcar, café. Ao todo, foram 7 itens, incluindo o etanol, que é misturado à gasolina e faz parte da composição do preço do combustível, que em muitas cidades brasileiras já passou de R$ 8, como no caso do Rio de Janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve desacelerar neste ano, no entanto, novamente, as projeções feitas nesta semana no boletim Focus, do Banco Central, apontam para a meta sendo estourada – uma preocupação do governo, especialmente porque a inflação atinge o bolso principalmente das pessoas mais pobres. No ano passado, o IPCA subiu a acima de 10%, estourando muito a meta de inflação de 2021.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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