Governo comemora pronunciamento de Janot sobre investigação de delação da J&F

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2017 06h42 - Atualizado em 05/09/2017 11h30
GRA023. BRASILIA, 22/04/2017.- El presidente de Brasil, Michel Temer, durante la entrevista concedida a la Agencia EFE en Brasilia, en la que destacó la visita a su país la semana próxima del presidente del Gobierno español, Mariano Rajoy, y abordó cuestiones de actualidad nacional e internacional. EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves A principal tese da defesa do presidente é de que esta delação premiada da JBS foi malfeita, dirigida e até treinada pela Polícia Federal

O presidente Michel Temer foi informado, na China, pelo secretário de imprensa sobre o pronunciamento do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A reação foi de indisfarçável comemoração. A principal tese da defesa do presidente é de que esta delação premiada da JBS foi malfeita, dirigida e até treinada pela Polícia Federal.

Em uma investigação, agora, da Procuradoria, o primeiro alvo de Temer, foi exatamente o ex-procurador Marcelo Muller, que está sendo investigado e pode ser julgado por crimes funcionais por ter atuado como conselheiro do grupo de Joesley enquanto ainda era alto funcionário do MPF. Ele foi integrante da força-tarefa da Lava Jato e do gabinete de Janot.

Gravações que foram incluídas nos anexos da delação, ou por descuido ou gesto intencional, mostram diálogos comprometedores envolvendo o ex-procurador e referências ao MPF e STF.

Omissão é o mínimo apurado até agora, o suficiente para anular a delação, mas as informações e processos originados a partir dessas delações ficam preservados, segundo a PGR.

Os dirigentes da JBS é que perdem os benefícios e podem parar na cadeia pelos crimes confessados, mas fica aberta uma nova janela jurídica para Temer e Rodrigo Rocha Loures e Aécio Neves.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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