Governo corre para liberar R$ 100 bilhões para pequenas empresas durante pandemia
O acesso ao crédito ainda é uma das principais reclamações das empresas na crise em decorrência do novo coronavírus. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, reconhece falhas em iniciativas para a folha de pagamentos e a liberação de compulsório aos bancos.
“Uma boa parte da pequena empresa hoje não tem folha de pagamento no banco, ela mesma gerencia. Outro problema é a exigência da MP de que a emrpesa mantenha durante certo tempo depois o trabalhador. Ela pensa assim: estou fazendo uma dívida e vou ter que pagar depois, além disso me comprometo a manter o trabalhador. Se estou em um setor muito afetado, prefiro usar a MP trabalhista.”
Carlos da Costa agora promete R$ 100 bilhões em novas modalidades, nas quais o governo pode garantir até 85% dos financiamentos. “É para socorrer o nosso setor produtivo e impedir que esse vírus gere mais ‘falidos do que falecidos’. Estamos com problema grave de emrpesas à beiro do desastre seja por um motivo ou por restrições excessivas dos governos estaduais. O dinheiro tem que chegar na conta.”
O secretário especial do Ministério da Economia participou de uma live do BTG Pactual. Carlos da Costa afirmou que mais de 6 milhões de brasileiros tiveram redução de jornada ou contratos suspensos, dentro do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.
A Secretaria de Trabalho contabiliza um aumento de 22% no seguro-desemprego sobre abril do ano passado e 39% sobre março deste ano. De janeiro a abril de 2020 houve mais de 2,3 milhões de pedido, uma alta de 1,3% sobre 2019.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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