Governo de SP prioriza segurança e prevenção nas obras de reconstrução do Museu da Língua Portuguesa
Tecnologias voltadas para segurança e prevenção de incêndios são as apostas do governo do Estado de São Paulo na reconstrução do Museu da Língua Portuguesa.
O local, que sofreu um incêndio em dezembro de 2015, já passou pelas etapas de conservação e reconstrução das fachadas e do teto. Faltam ainda obras internas e a instalação do novo acervo do local.
Durante visita às obras, nesta quarta-feira (05), o secretário estadual da Cultura de São Paulo, Romildo Campello, apontou as lições tiradas da tragédia há cerca de três anos: “nós aprendemos com o incêndio e foi feito todo reforço do projeto do ponto de vista de prevenção a incêndios. Além do AVCB, o projeto foi além, tem equipamentos de prevenção”.
Campello destacou que sensores de calor e de fumaça de tecnologia avançada foram instalados no local.
Enquanto a reconstrução não chega ao fim, obras que serão expostas no museu seguem rodando o mundo.
O ministro da Cultura de Portugal, Luiz Filipe Castro Mendes, destacou a chegada, em 9 de outubro, da exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós” na capital do país europeu. Ele destacou que Portugal está cooperando com o Museu da Língua Portuguesa, colocando à disposição arquivos digitalizados da biblioteca nacional, da cinemateca, e do sistema de rádio e televisão.
Outros 17 museus administrados pela Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo também passam por reforços de segurança periodicamente, devido ao aumento do rigor nas normas do Corpo de Bombeiros.
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa custará ao todo R$ 77 milhões, entre dinheiro público e privado.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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