Governo de união toma posse em Israel após impasse de 500 dias

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2020 06h42 - Atualizado em 18/05/2020 08h08
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EFE Agora, a nova gestão apelidada de "governo da união e emergência" terá que lidar, além do coronavírus, com a crise envolvendo a Cisjordânia

Numa coalizão sem precedentes, forçada em função da pandemia, o novo governo de união Israel tomou posse neste domingo (17) tendo à frente Benjamin Netanyahu ainda na figura de primeiro ministro — mas dividindo o poder com o rival Benny Gantz, ex-militar e líder da oposição.

O ato encerra um longo impasse marcado por três eleições parlamentares consecutivas em que não houve um vencedor, instaurando uma crise política em país.

Agora, a nova gestão apelidada de “governo da união e emergência” terá que lidar, além do coronavírus, com a crise envolvendo a Cisjordânia e os territórios reivindicados pelos palestinos na região.

É o quarto mandato consecutivo de Netanyahu, que governará os 18 primeiros meses e depois deixará Gantz assumir nos 18 meses seguintes. Netanyahu é visto como um vencedor nesse processo de coalizão, pois segue no poder seis meses após ser formalmente acusado de corrupção.

Após ser adiado, o julgamento do premiê está marcado para o dia 27 de maio, mas um novo adiamento não está descartado.

*Com informações do repórter Giovanni Chacon

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