Governo descarta aumento de impostos para bancar acordo com caminhoneiros
O governo descarta o aumento de impostos para bancar o acordo com os caminhoneiros, um papagaio de R$ 14 bilhões. Pelo menos, a reoneração da folha de pagamento foi aprovada na Câmara, no Senado e está agora na mesa do presidente Michel Temer para a sanção.
Mas restam aí R$ 10 bilhões e o ministro da fazenda, Eduardo Guardia, sabe exatamente como resolver o problema. Cortes de gastos, economia, excesso de arrecadação e o que o presidente Michel Temer chama de “espremer todos os recursos”.
A reação foi tão forte no Congresso sobre a proposta de aumentar impostos que o presidente Michel Temer chamou ao Palácio os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Os três presidentes assinaram depois uma nota oficial considerando atendidas as reivindicações dos caminhoneiros e fazem um apelo de volta ao trabalho.
O presidente da Câmara que começou o dia chamando de irresponsável o ministro da Fazenda por defender o aumento de impostos começou a noite no gabinete do presidente Michel Temer, mas com sinais claros de que as divergências entre governo e congresso estão agora maiores.
Ficou também a impressão de que o governo recuou na proposta de aumentar impostos diante da posição contrária dos deputados e senadores até da própria base governista.
*Com informações do repórter José Maria Trindade
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.