Governo do RS apresenta projetos de recuperação fiscal à Assembleia do Estado
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul suspendeu a sessão plenária prevista para a tarde desta terça-feira (21) após protesto de professores ligados ao CPERS/Sindicato.
A categoria bloqueou as entradas do Parlamento, no centro de Porto Alegre, em manifestação contra o projeto de lei que prevê a adesão do RS ao plano de recuperação fiscal. A votação estava marcada parta iniciar às 14h.
De acordo com a presidente da entidade, Elenir Schierr, o objetivo é mostrar ao governo que o projeto não é aceito pela sociedade. A educadora avaliou que é impossível a categoria ficar seis anos sem reajuste. Ela também apontou preocupação com o novo parcelamento do 13º salário do funcionalismo gaúcho.
A categoria liberou o acesso à Assembleia às 17h. O presidente da ALERS, deputado Edgar Preto (PT) repudiou a atitude dos manifestantes e destacou que a Casa sempre esteve aberta para a realização de debates, além disso, ele pontuou que as cobranças do sindicato deveriam ser feitas diretamente no Palácio Piratini, já que a categoria não apresentou reivindicações relacionadas ao Legislativo.
O gabinete da Presidência e o protocolo da assembleia foram montados provisoriamente no Memorial Legislativo, localizado ao lado da Assembleia. Com isso, o governo gaúcho conseguiu protocolar o pacote composto de 17 projetos. Entre eles, o de adesão ao plano de recuperação fiscal e as três propostas que retiram necessidade de plebiscito para privatização da Companhia Estadual de Energia Elétrica, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração.
Para assinar o acordo com a União, o Piratini precisa apresentar como contrapartida ao menos uma das três estatais.
Os projetos foram apresentados pelo governador do RS, José Ivo Sartori, e serão votados pelos deputados gaúchos em 30 dias, por isso é preciso analisar tudo antes do recesso parlamentar que se inicia no dia 22 de dezembro.
*Informações do repórter Sandro Sauer
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