Governo e entidades assinam acordo que põe fim à greve na educação federal

Professores terão a carreira reestruturada com um aumento de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026

  • Por Jovem Pan
  • 28/06/2024 10h16
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Nesta sexta (14) professores e alunos de universidades e institutos federais em greve protestam em frente O Ministério da Educação (MEC) acompanhará o processo para garantir que nenhum aluno seja prejudicado

O governo federal e os servidores públicos assinaram nesta quinta-feira (27) um acordo que marca o fim da greve nas universidades federais, em Brasília. A medida foi anunciada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ester Dwek, e prevê a reestruturação da carreira dos professores e um reajuste salarial para os servidores para 2025. Apesar de não contemplar todas as reivindicações iniciais, o acordo foi considerado um avanço nas negociações. Os professores, que estavam em greve há cerca de 60 a 70 dias, terão a carreira reestruturada com um aumento de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. Já os servidores técnicos, responsáveis por funções como cantinas, refeitórios e laboratórios, estavam em greve há 90 dias e terão um reajuste salarial de 31% nos próximos quatro anos, a partir de 2025.

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A ministra Dwek destacou que a expectativa é de que todas as universidades retomem as aulas até a próxima semana. A Universidade de Brasília (UnB) já retomou as aulas na última quarta-feira, e a reposição do conteúdo perdido será feita durante o período que seria destinado às férias dos estudantes. O Ministério da Educação (MEC) acompanhará o processo para garantir que nenhum aluno seja prejudicado. Foi estabelecida uma mesa permanente de negociação, e tanto servidores quanto professores afirmam que continuarão as discussões com o governo.

Publicado por Luisa Cardoso

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