Governo não confirma motivação política em ataques a torres de energia e vai reforçar segurança

Ministro de Minas e Energia se reuniu em Brasília com representantes da PF, PRF e Aneel na última terça-feira

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2023 09h06
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Marcelo Camargo/Agência Brasil - 17/01/2023 Alexandre Silveira Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

O governo federal promete intensificar a segurança das linhas de transmissão de energia em todo o Brasil. Depois de uma reunião em Brasília com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse não ser possível confirmar se houve sabotagem, crime de motivação política, mas disse que o vandalismo preocupa as autoridades e precisa ser combatido. Ele explicou, então, que a intensificação da segurança vai utilizar novas tecnologias, possibilitando que o sistema elétrico brasileiro tenha ainda mais segurança. “Há uma boa vontade muito de todos os players desse sistema com a implantação de videomonitoramento, com implantação de vigilância via drone e outros instrumentos muito modernos que temos hoje no mundo. Esse evento está servindo como oportunidade para que a gente avance na segurança desse grande patrimônio de todas as brasileiras e brasileiros”, disse Silveira. Os atos de vandalismo em torres de transmissão de energia foram identificados em Rondônia, no Paraná e em São Paulo.

Segundo o ministro de Minas e Energia, as empresas distribuidoras conseguiram evitar que a população ficasse sem energia elétrica após os casos de vandalismo. O objetivo agora do governo é evitar novas ações para evitar também que o consumidor tenha que pagar mais caro pela energia, já que aumentar a segurança pode repercutir na tarifa de luz. De acordo com o ministro, pelo menos por enquanto, ainda não será necessário nenhum aumento. Cada empresa está tomando medidas de segurança levando o que já possui de equipamento e estrutura, mas, se novos casos ocorrerem, o consumidor final deverá arcar com custos extras.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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