Governo não teme impactos de acordo entre China e EUA sobre agronegócio, dizem fontes
Fontes da Jovem Pan no governo não acreditam integralmente na veracidade do suposto acordo comercial entre China e EUA e estão minimizando o impacto que o acordo podem ter no agronegócio brasileiro.
Pelo o que disse o presidente dos EUA, Donald Trump, a China tem que aumentar — em 2020 e 2021 — a compra de produtos agrícolas norte-americanos para mais de US$ 30 bilhões — especialmente no ramo da soja.
As fontes disseram que, primeiro, dificilmente os chineses vão querer ficar na mão de apenas um fornecedor. Em segundo lugar, elas colocam em cheque a veracidade do acordo anunciado por Trump — que não foi referendado pelos chineses.
Eles ainda reiteraram que os chineses vão buscar melhor preço para atender a demanda local.
Além disso, entende-se que China não pode ficar na mão dos EUA. O Brasil é um grande concorrente norte-americano nesse quesito, por ter um desempenho melhor que o dos EUA. O problema do país, segundo exportadores, está no Custo Brasil.
Além disso, a interpretação de fontes, é de que muito do discurso de Trump tem uma conotação política já que foi feito no mesmo dia em que o Senado norte-americano deu incio a analise do seu processo de impechment.
Essas mesmas fontes dizem que os Estados Unidos não tem área disponível para ser plantada para incrementar, de uma hora pra outra, sua produção. E acham que o Brasil deve continuar sendo o maior fornecedor para China — podendo, ainda, se beneficiar.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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