Governo procura nomes para Petrobras após desistências de Adriano Pires e Rodolfo Landim

Indicação deverá ser feita logo já que a assembleia de acionistas, para analisar os nomes, já está marcada para o dia 13 de abril

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2022 09h50
NELSON ALMEIDA / AFP Frente da planta de refino da Petrobras na cidade de Cubatão, em São Paulo Frente da planta de refino da Petrobras na cidade de Cubatão, em São Paulo

A União, acionista majoritária da Petrobras, já se movimenta para encontrar novos nomes para a presidência e para o Conselho de Administração da estatal depois das desistências de Adriano Pires e Rodolfo Landim. E é preciso certa celeridade na indicação, uma vez que a assembleia de acionistas, programada para analisar os nomes dos futuros indicados já tem data marcada para acontecer, no próximo dia 13 de abril. Dentro da Petrobras, desde que os nomes de Pires e Landim foram indicados, havia praticamente uma certeza de que eles não seriam aprovados, como apurado pela Jovem Pan. Landim não passou nos chamados testes de integridade em conformidade, são regras de governança e compliance da Petrobras. Já Pires não poderia realmente assumir o comando da estatal por conta dos seus compromissos e contratos que a consultoria dele tem com empresas do setor de óleo e gás.

Adriano Pires, que é consultor e economista, enviou uma carta na última segunda-feira, 4, ao Ministério de Minas e Energia declinando da indicação para ser o futuro presidente da principal empresa pública brasileira. Ele disse que era impossível conciliar a função de consultor com o cargo de presidente da Petrobras. Pires é sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura, uma consultoria que há mais de 20 anos presta serviços ao setor de energia, inclusive para o seguimento de petróleo e gás, no qual atua a Petrobras. No final de semana, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, já havia divulgado uma carta aberta declinando da indicação para ser o futuro presidente do Conselho de Administração da companhia. Landim também alegou ser inviável conciliar simultaneamente as funções e presidente do Conselho e do Clube de Regatas do Flamengo.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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