Governo quer barrar denúncia contra Temer, mas bancada mineira decreta reação após leilão

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2017 06h37 - Atualizado em 28/09/2017 12h38
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Estadão Conteúdo/Dida Sampaio Estadão Conteúdo/Dida Sampaio A bancada mineira está em pé de guerra depois do leilão das geradoras administradas pela Cemig

Tudo para o Governo é barrar a abertura no Supremo de dois processos: por obstrução de justiça e formação de bando criminoso contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

Em nome deste propósito de barrar, a estratégia do presidente é cercar a Câmara. Primeiro, a liberação de emendas, promessa de recomposição futura do Governo e encontros constantes com líderes.

No plenário, os defensores do Refis é que saíram vencedores. O projeto transformou o Refis em perdão total. A expectativa de arrecadação só cai, inicialmente era de R$ 13 bilhões, mas até agora só foram R$ 9 bilhões. Houve revés.

A bancada mineira está em pé de guerra depois do leilão das geradoras administradas pela Cemig.

O protesto foi geral, e o vice-presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), decretou a reação mineira e chamando todos os outros Estados para a oposição a Temer. E em gritaria: “queiram os outros Estados nos acompanhar nessa alavancada contra os desmandos desse Governo”.

Minas Gerais é a segunda bancada na Câmara com 53 deputados.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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