Governo reage à declarações de FHC sobre “fraqueza” em recorrer a militares
Diante de afirmações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que só um Governo fraco recorre aos militares, o Governo do presidente Michel Temer reagiu.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez questão de lembrar que os militares foram chamados para atuar em Roraima, por exemplo, e que isso nada tem de irregular.
Um oficial das Forças Armadas será o diretor do hospital de Pacaraima, região de fronteira onde se concentram os venezuelanos que chegam ao país. Ricardo Barros ainda lembrou que os militares atuaram para garantir a segurança durante a Copa do Mundo e que na época ninguém reclamou.
“É a utilização das Forças Armadas para cumprimento de dispositivo constitucional. Portanto, cumpre a Constituição e nunca poderá ser visto como fraqueza”, disse.
O comandante do Exército, General Vilas Boas, minimizou as críticas ao fato do novo ministro da defesa ser um militar, o General Silva e Luna. “É um cargo civil agora ocupado por militar, mas tem essa preocupação totalmente descabida”, criticou.
Com relação à intervenção na segurança do Rio de Janeiro, o general admitiu que nove meses é muito pouco para resolver completamente o problema que a ação vai precisar de continuidade.
Em meio às especulações de que o Ceará poderia ser o próximo estado a sofrer intervenção, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, se apressou em descartar a possibilidade.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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