Governo volta a considerar recriação do Ministério da Segurança Pública

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2020 07h47 - Atualizado em 08/06/2020 08h07
Reprodução bolsonaro-delegado-anderson-torres Bolsonaro se reuniu na semana passada com um dos possíveis cotados para o cargo no novo ministério

Após a saída de Sergio Moro do governo aumentou as expec sonbre a recriação do ministério da Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro. Em constante conversa com os partidos de centro do Congresso Nacional, o presidente liberou a “bancada da bala” para comandar a discussão na Câmara dos Deputados.

Com isso, o ministério da Justiça e Segurança Pública seria dividido em dois. Na opinião do ex-ministro Raul Jungmann, que atuou na área do governo Michel Temer, a criação de uma pasta específica seria positiva.

Na mesma linha, o especialista Artur Trindade, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ressalta que o ministério deve unificar um política de segurança nacional.

No entanto, para o cientista político Eduardo Grin, da Fundação Getúlio Vargas, Bolsonaro quer “dividir o ministério para obter apoio da bancada da bala” e aumentar sua base de apoio no Congresso.

Na última sexta-feira (5), o presidente se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. O encontro não constou na agenda presidencial e nem foi informado à imprensa. Anderson é um dos cotados para assumir o comando do eventual novo ministério. Porém, o indicado da Frente Parlamentar de Segurança Pública para o cargo é o ex-deputado do Democratas, Alberto Fraga, também amigo pessoal de Bolsonaro.

*Com informações do repórter Leonardo Martins

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