Governo reforça aposta em campanha a favor da energia nuclear

  • Por Jovem Pan
  • 18/07/2019 10h52 - Atualizado em 18/07/2019 11h04
Agencia Brasil Agencia Brasil A usina nuclear Angra 3 teve as obras paralisadas em 2015 após a Operação Lava Jato descobrir ilegalidades e desvios em seu processo

Uma estratégia de comunicação para vencer barreiras e preconceitos em torno da geração nuclear no país está sendo montada pelo Governo brasileiro. A revelação foi feita nesta quarta-feira (17) pelo presidente do Empresa de Pesquisa Energética, órgão ligado ao Ministério de Minas e Energias, Thiago Barral.

O Ministério é conduzido pelo ministro almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, que na marinha esteve à frente do projeto que construiu o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear.

O desejo do Governo é expandir a geração nuclear no Brasil, porém, segundo Thiago Barral, ainda existem muito preconceitos em torno do grande desastre de Chernobyl, na Ucrânia, e de Fukushima, no Japão.

“Eu acho que a sociedade ainda tem uma percepção, gerada pela desinformação, sobre os riscos associados a esses projetos. Muitas vezes fazem referências e isso obviamente assusta a sociedade e gera uma resistência. Esse trabalho de comunicação é justamente para esclarecer os riscos e o estado tecnológico.”

Atualmente, o Brasil conta com duas usinas nucleares: Angra 1 e Angra 2. O Governo tenta viabilizar um modelo de negócio para concluir a obra de Angra 3, paralisada desde 2015, após a Lava Jato descobrir ilegalidades e desvios.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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