Para salvar setor, governo será ‘sócio’ de empresas aéreas, diz Guedes
O ministério da Economia deve apresentar nesta semana um plano para agilizar a liberação de recursos às companhias aéreas, fortemente afetadas pela crise provocada pela pandemia da Covid-19. Em reunião com empresários nesta terça-feira, o ministro Paulo Guedes indicou que o modelo de socorro transformará o governo em sócio das empresas.
Em uma videoconferência promovida pelo BTG Pactual, executivos das três principais companhias aéreas do país indicaram que a retomada será lenta e defenderam corte de impostos para o setor. O presidente da Azul, John Rodgerson, disse que a saída da crise depende da redução dos custos, principalmente do querosene de aviação.
O CEO da Latam, Jerome Cadier, ressaltou que os voos domésticos e internacionais não devem retornar ao mesmo tempo. O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, e os demais executivos acreditam que a aviação ficará mais cara conforme novas medidas de segurança sejam adotadas.
Nesta terça-feira (19), o governo publicou novas medidas de segurança para evitar a disseminação da Covid-19 nos aeroportos. Além de reforçar a importância da distância de dois metros e do uso de máscaras por passageiros, as regras estabelecem a utilização de Equipamentos de Proteção Individual pelas tripulações e funcionários dos terminais e desinfecção de áreas comuns.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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