Governo teme Congresso esvaziado devido a feriadão prolongado
O desafio do governo nesta quarta-feira pós-feriado é garantir a presença de aliados em Brasília para a realização de sessão do Congresso prevista para logo mais às 17h.
A prioridade do Palácio do Planalto é aprovar o remanejamento de algo em torno de R$ 1,3 bilhão para pagamento de dívida da Venezuela e Moçambique com o BNDES.
O ministro da secretaria de governo, Carlos Marun, faz questão de explicar que o empréstimo foi concedido pelo governo anterior e que o objetivo agora é apenas honrar o compromisso.
“Isso é uma necessidade. Nós estamos colocando aos parlamentares de que o Brasil precisa que todos, independentemente dos partidos políticos e da disputa política, estejam aqui para aprovarmos essa PLN. Nós não trabalhamos com a hipótese da não aprovação”, disse Marun.
O presidente Michel Temer pessoalmente pediu aos líderes que estejam de volta a Brasília, mas ele já foi avisado de que a tendência é de que os parlamentares estiquem o feriadão até a semana que vem.
Por isso, o temor de que não haja quórum. Na pauta da reunião do Congresso também está previso projeto que cria cargos e funções por conta da intervenção federal no Rio de janeiro.
O projeto de lei cria 231 cargos , sendo 67 para um gabinete da intervenção e os outros 164 cargos para atividades de direção e assessoramento na área de segurança pública.
O custo será de quase R$ 21 milhões em 2018 e de R$ 23 milhões em 2019. A proposta prevê que os recursos sejam remanejados da extinção de cargos do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o Iphan.
As informações são da repórter Luciana Verdolin, de Brasília
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