Governo vai cortar gastos do SUS e em políticas sociais para bancar diesel mais barato
Três medidas provisórias do acordo com os caminhoneiros foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Com as medidas e a sanção à reoneração da folha de pagamento, e expectativa é de que o preço do litro do diesel caia R$0,46 com relação ao preço de antes da greve.
Para permitir o desconto, o Governo vai bancar R$ 0,30. Esse subsídio à Petrobras vai custar R$ 9,5 bilhões até o fim do ano. Para reduzir o preço do diesel, o Governo vai cancelar gastos públicos em políticas sociais e SUS, além do corte de benefícios ao exportador. E para garantir o desconto na bomba, há corte de R$0,05 centavos do fim da cobrança da CIDE sobre o combustível e de R$ 0,11 centavos da redução das alíquotas do PIS/Cofins. As medidas foram anunciadas neste feriado, pelo Ministério da Fazenda.
Segundo os técnicos da Receita Federal, os órgãos de regulação da concorrência e de proteção ao consumidor atuarão para que o desconto chegue nas bombas dos postos de combustíveis. O preço do litro do diesel não poderá ser mudado até o fim de julho. A partir de agosto, o preço passará a mudar mensalmente. Mas o desconto de 46 centavos permanece até o fim deste ano. A variação de agosto em diante se dará em cima do preço de comercialização nas refinarias, de dois reais e três centavos por litro. A expectativa do Governo é de que até o fim de semana os novos valores já sejam repassados pelos postos de combustíveis.
*Com informações do repórter Arthur Scotti
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