Greve dos caminhoneiros afeta passageiros de aeroportos pelo Brasil
A greve dos caminhoneiros afetou pelo menos 11 aeroportos brasileiros que ficaram sem combustível nesta sexta-feira (25). Entre os administrados pela Infraero, o querosene de aviação acabou em 10 deles.
Já o aeroporto de Brasília, que é privado, também ficou sem combustível e registrou 47 cancelamentos e 24 atrasos.
A passageira Luciene Borges chegou com bastante antecedência no aeroporto Juscelino Kubitcheck mas mesmo assim perdeu o voo. Ainda no aeroporto do distrito federal, José Osvaldo percorreu uma verdadeira maratona mas mesmo assim não conseguiu chegar para o curso de coaching.
Assista à reportagem completa de Victor Moraes ao Jornal da Manhã:
A professora de inglês Thais Rocha, de Santarém no Pará já estava há 9 horas no aeroporto Juscelino Kubitchek. Ela reclamou da postura de algumas companhias aéreas.
Segundo a associação das distribuidoras, apenas 8 aeroportos no Brasil têm abastecimento assegurado: Guarulhos, Congonhas, Galeão, Santos Dumont, Porto Alegre, Confins, Curitiba e Belém.
Gabriela Macedo, farmacêutica, estava no aeroporto de congonhas em São Paulo, um dos poucos que ainda tem combustível. Mesmo assim, ela resolveu se antecipar para não correr risco.
Até as 18h desta sexta-feira as quatro companhias associadas à ABEAR, AVIANCA, AZUL, GOL e LATAM já acumularam 89 voos cancelados em todo o país.
Em nota, as companhias afirmam que têm buscado diminuir o impacto junto a seus passageiros, seja por meio de troca ou reembolso de bilhetes sem qualquer custo, seja avisando desses cancelamentos.
Dessa forma, para os passageiros que têm voos programados nos próximos dias, permanece a recomendação de consulta do status de voo junto às empresas antes mesmo do deslocamento ao aeroporto.
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