Grupo de juízes venezuelanos exilados condena Maduro a 18 anos de prisão

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2018 08h13 - Atualizado em 17/08/2018 09h47
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EFE/Miguel Gutiérrez Presidente da Venezuela Nicolás Maduro fala após conhecer resultado que o reelegeu, em Caracas A corte paralela é formada por 13 magistrados e 20 suplentes exilados em países como Colômbia, Chile, EUA e Panamá

Um grupo de juízes venezuelanos exilados na Colômbia condenou o ditador Nicolás Maduro a 18 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht.

O magistrado Rommel Gil anunciou a sentença e disse que Maduro deve 35 bilhões de dólares ao Estado. A corte paralela é formada por 13 magistrados e 20 suplentes exilados em países como Colômbia, Chile, EUA e Panamá.

O problema é que o parlamento venezuelano não aceita e até ironiza as decisões do chamado Supremo Tribunal no exílio.

O advogado de defesa do ditador, Andres Felipe, disse que não há provas que Maduro tenha assinado qualquer documento com a empreiteira.

O julgamento foi realizado no Congresso da Colômbia, após a denúncia apresentada pela procuradora-geral destituída Luisa Ortega Díaz, que fugiu da Venezuela em agosto de 2017, depois de ser removida do cargo.

Segundo ela, Nicolás Maduro teria assinado contratos com a Odebrecht quando era ministro do Exterior do ex-presidente Hugo Chávez, em troca de apoio na campanha presidencial de 2005. Além disso, Ortega acusa o ditador de pedir à empresa brasileira 50 milhões de dólares para sua campanha em 2013, tendo recebido 35 milhões.

*Informações do repórter Victor Moraes

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