Grupo de Lima discute situação da Venezuela e vê ‘crime contra a humanidade’
Países do Grupo de Lima defenderam nesta segunda-feira (25) que Nicolás Maduro cometeu “um crime contra a humanidade” ao negar ajuda humanitária internacional.
Representantes de 10 dos 14 países que integram o grupo ainda disseram que a transição democrática na Venezuela deve ser feita de forma pacífica e pelos próprios venezuelanos. Os líderes estiveram reunidos em Bogotá, na Colômbia, para discutir a situação no país sul-americano.
Mesmo os Estados Unidos não sendo integrante do Grupo de Lima, o vice-presidente do país, Mike Pence, também participou do encontro e anunciou novas sanções ao regime chavista. Ele disse que o governo norte-americano vai encontrar cada dólar que os apoiadores de Maduro roubaram e devolverá “para o povo venezuelano”.
Falando em espanhol, o vice-presidente brasileiro Hamilton Mourão defendeu que a Venezuela volte ao “convívio democrático” sem a adoção de “medida extrema”.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, também participou do encontro e disse que assume as funções presidenciais amparado na constituição e no apoio popular. Ele afirmou que o regime de Nicolás Maduro ameaça a estabilidade do continente.
O Grupo de Lima foi criado em 2017 e reúne os ministros das relações exteriores de 14 países. Eles buscam formas de contribuir para o fim da crise na Venezuela.
*Informações do repórter Afonso Marangoni
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