Grupo de Lima reafirma apoio a Guaidó; 213 mil venezuelanos já entraram no Brasil
O Grupo de Lima, que é formado por 13 países e tem como objetivo buscar formas de contribuir com a estabilização da Venezuela, quer o apoio de Cuba sobre a questão. Essa é uma das conclusões da reunião do grupo, que foi realizada em Brasília nesta sexta-feira (8).
Na avaliação dos ministro das relações exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, Cuba desempenha um papel nefasto na Venezuela, apoiando o que definiu como “distintas atividades ilícitas do regime ilegítimo de Nicolás Maduro“.
Após a reunião desta sexta, o Grupo de Lima voltou a reafirmar o apoio ao presidente da Assembleia Nacional e líder da oposição à Maduro, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela.
Como explica Araújo, os chanceleres concordaram, ainda, em trabalhar para mostrar o que de fato está acontecendo no país vizinho. “Resolvem cooperar para apresentar, à comunidade intencional, a gravidade da situação política, econômica e humanitária na Venezuela como, por exemplo, recolhendo testemunhos de migrantes e refugiados venezuelanos sobre violações aos direitos humanos naquele país.”
Os membros do Grupo de Lima foram questionados sobre a efetividade das medidas que vêm adotando. Apesar de se reunirem para discutir o tema desde 2017, a situação na Venezuela não mudou desde então. Mesmo assim, na avaliação do chanceler peruano, Gustavo Velazques, os trabalhos desempenhados pelo grupo tem sim surtido efeito.
Durante a reunião, os responsáveis pela Operação Acolhida, em Roraima, informaram que, até o mês passado, o Brasil teve um ingresso líquido de 213 mil imigrantes venezuelanos. Ao todo, foram gastos mais de US$ 400 milhões em infraestrutura mínima para acolher os imigrantes.
*Com informações do repórter Antonio Maldonado
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