Grupo para monitorar casos de violência e excessos envolvendo policiais é criado no RJ

Esse é um ponto que merece reflexão e é motivo de preocupação, segundo o subprocurador-geral da República no RJ

  • Por Jovem Pan
  • 25/04/2019 06h29 - Atualizado em 25/04/2019 06h29
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Reprodução/Twitter A ideia é que as investigações do grupo possam ser divulgadas com certa periodicidade para alertar a sociedade e governo sobre eventuais excessos

Um grupo de trabalho para monitorar excessos de violência de policiais e militares foi criado nesta quarta-feira (24) no Rio de Janeiro. O grupo é interinstitucional e inclui Ministério Público, Justiça, Defensoria Pública, OAB-RJ e diversas ONGs e fóruns voltados aos direitos humanos.

O objetivo é apurar excessos cometidos por agentes de segurança em ações no Estado.

Recentemente, a morte do músico de 51 anos que teve carro alvejado por 80 tiros em ação desastrada de homens do Exército Brasileiro chamou atenção.

As estatísticas, segundo esse grupo, apontam e duas direções: se por um lado as mortes têm diminuído no Rio de Janeiro, por outro lado têm aumentado as mortes em intervenções de agentes de segurança.

Esse é um ponto que merece reflexão e é motivo de preocupação, segundo o subprocurador-geral da República no RJ, Domingos Silveira: “tem reuniões quinzenais, onde são discutidos os temas, conjugadas com reuniões abertas com participação da sociedade”.

A ideia é que as investigações do grupo possam ser divulgadas com certa periodicidade para alertar a sociedade e governo sobre eventuais excessos cometidos por policiais e agentes de segurança de maneira geral.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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