Grupo terrorista pretendia realizar diversos ataques, inclusive contra a Sagrada Família

  • Por Jovem Pan
  • 23/08/2017 07h00 - Atualizado em 23/08/2017 11h39
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Wikimedia Commons Dos quatro homens acusados, apenas um deles assumiu ter participado dos atos terroristas e confessou à Suprema Corte de Madrid nesta terça-feira (22)

O grupo terrorista responsável pelo atentado em Barcelona na semana passada havia planejado diversos ataques com explosivos, um deles na catedral Sagrada Família, ícone da cidade.

Dos quatro homens acusados, apenas um deles assumiu ter participado dos atos terroristas e confessou à Suprema Corte de Madrid nesta terça-feira (22): o espanhol Mohamed Houli Chemlal, de 21 anos, que ficou ferido na explosão em Alcanar, sudoeste de Barcelona um dia antes dos ataques.

O juiz Fernando Abreu ordenou a prisão dele e do marroquino Driss Oukabir, de 27 anos, responsável por alugar a van que matou 13 das 15 pessoas falecidas nas Ramblas.

Entre os outros dois suspeitos, Salh El Karib continuará sob custódia e Mohamed Aalla continua indiciado, mas sem acusação formal.

De acordo com as investigações, os terroristas tiveram que mudar os planos depois da explosão de uma casa em Alcanar, no sudoeste de Barcelona na véspera do atropelamento. A partir daí eles usaram os veículos para cometer os atentados.

De acordo com informações do julgamento, a explosão provocou a morte do imã suspeito por radicalizar os homens envolvidos nos ataques.

A polícia ainda encontrou dentro da casa uma passagem para Bruxelas, na Bélgica. O ataque nas Ramblas de Barcelona, na semana passada, foi o sexto por atropelamento só neste ano na Europa.

*Informações do repórter Victor Moraes

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