Homem está foragido após atirar em policiais em São Paulo
Moradores de um prédio na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, passaram por momentos de tensão nesta segunda-feira (24). Um homem identificado pela polícia apenas como Renato, de 39 anos, se desentendeu com um outro homem de quem teria comprado uma BMW.
A polícia foi chamada para tentar intermediar a briga, mas foi recebida a tiros por Renato. Ele efetuou disparos da sacada do apartamento e atingiu dois PMS. Um ficou com uma bala alojada na altura do ombro e outro foi atingido de raspão.
Reforços foram chamados e os militares começaram a fazer buscas pelo homem nos 36 apartamentos do prédio de 18 andares. Cães farejadores chegaram a ser usados na busca.
Os agentes mantiveram a área isolada por cerca de oito horas e as pessoas não puderam sair ou entrar no edifício.
Segundo a Polícia, Ricardo mora com os pais, é frequentador de um clube de tiro e tem um histórico de problemas, como o uso de cocaína.
A instrumentadora cirúrgica Rosiani dos Santos Garcia Kifuri, que mora no prédio, foi uma das que estavam aguardando permissão para voltar para casa. Ela disse que o homem já se desentendeu outras vezes no local.
“É uma situação muito delicada, já é uma pessoa, um morador, que já dá trabalho. É complicado morar em um prédio assim, agora com isso. E não é a primeira vez. É mutio difícil”.
De acordo com o comandante do 3º Batalhão, tenente-coronel Márcio Necho da Silva, o condomínio tem alguns pontos cegos e o atirador pode ter fugido por um deles:
“No prédio onde ocorreu os fatos o alambrado que se encontra nos fundos foi rebaixado e está retorcido, então há possibilidades dele ter fugido por aquele local”.
Por volta das 21 horas os agentes terminaram as buscas no prédio e o homem não foi localizado. Em seguida, os moradores puderam voltar aos apartamentos.
A hipótese mais provável é que Renato tenha fugido logo após ter atirado nos policiais.
Agora, a polícia busca informações que possam ajudar na localização do homem, que pode estar armado.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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