Homem tenta informar assalto ao 190, mas falta de treinamento no atendimento o faz desistir

  • Por Jovem Pan
  • 10/08/2017 07h22 - Atualizado em 10/08/2017 11h21
Brasília - Ligação de telefone fixo para celular ficará 13% mais barata em março. A Anatel publicou hoje (24), no Diário Oficial, as novas tarifas de remuneração de redes móveis (Marcello Casal Jr./Agência Brasil) Marcello Casal Jr/Agência Brasil Embora a central 190 seja um serviço da Polícia Militar, quem atende as ligações são operadores terceirizados, de telemarketing

A violência que indiretamente atinge o serviço de atendimento da Polícia. Um exemplo de como a burocracia e a falta de treinamento contribuem para a insegurança. No caso a ser retratado aqui, o cenário é o Rio de Janeiro, mas que pode ocorrer em qualquer localidade do País.

A denúncia: um cidadão tentando alertar um assalto. O áudio foi divulgado pelo Jornal Nacional e mostra que um cidadão liga para o 190 informando sobre um assalto e o atendente faz demasiadas perguntas sobre as informações já dadas por aquele que liga.

O consultor em segurança pública, Coronel José Vicente, explicou que é responsabilidade das forças de segurança selecionar, treinar e supervisionar funcionários do 190. Portanto, entende que a polícia tem culpa no processo: “fazer a contratação com exigência a respeito da qualidade do profissional, cuidar do treinamento e da supervisão dos trabalhos de atendimento”.

Embora a central 190 seja um serviço da Polícia Militar, quem atende as ligações são operadores terceirizados, de telemarketing. Mas apenas 37% das 20 mil ligações diárias geram alguma investigação.

*Informações do repórter Felipe Palma

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