Homem tenta informar assalto ao 190, mas falta de treinamento no atendimento o faz desistir
A violência que indiretamente atinge o serviço de atendimento da Polícia. Um exemplo de como a burocracia e a falta de treinamento contribuem para a insegurança. No caso a ser retratado aqui, o cenário é o Rio de Janeiro, mas que pode ocorrer em qualquer localidade do País.
A denúncia: um cidadão tentando alertar um assalto. O áudio foi divulgado pelo Jornal Nacional e mostra que um cidadão liga para o 190 informando sobre um assalto e o atendente faz demasiadas perguntas sobre as informações já dadas por aquele que liga.
O consultor em segurança pública, Coronel José Vicente, explicou que é responsabilidade das forças de segurança selecionar, treinar e supervisionar funcionários do 190. Portanto, entende que a polícia tem culpa no processo: “fazer a contratação com exigência a respeito da qualidade do profissional, cuidar do treinamento e da supervisão dos trabalhos de atendimento”.
Embora a central 190 seja um serviço da Polícia Militar, quem atende as ligações são operadores terceirizados, de telemarketing. Mas apenas 37% das 20 mil ligações diárias geram alguma investigação.
*Informações do repórter Felipe Palma
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