Situação dos hospitais de campanha segue sem definição no RJ

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2020 07h35 - Atualizado em 01/07/2020 08h05
Divulgação / Prefeitura Entre os hospitais abertos para o público está a unidade do Complexo do Maracanã, que inclusive está recebendo partidas de futebol, e o hospital de São Gonçalo

Com dois meses de atraso, investimento milionários e muito indefinição. Estamos falando dos hospitais de campanha idealizados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. A expectativa era que as unidades temporárias estivessem prontas no final do mês de abril, no entanto, apenas duas estão funcionando.

Entre os hospitais abertos para o público está a unidade do Complexo do Maracanã, que inclusive está recebendo partidas de futebol, e o hospital de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. As outras cinco unidades estão ainda sem previsão de abertura.

A antiga gestão da saúde, comandada pelo antigo secretário de saúde Fernando Ferry, chegou a recomendar ao governador Wilson Witzel que os hospitais de campanha não fossem entregues. A justificativa era que após o fim da pandemia eles perderiam a função. No entanto, até o momento, o governo estadual entende que essas estruturas temporárias podem ser importantes para dar apoio a rede de saúde estadual no pós-pandemia.

Os hospitais de campanha já foram, inclusive, alvo de investigações da Polícia Federal. Há suspeitas de desvios, irregularidades e até mesmo de corrupção no processo de contratação dessas unidades temporárias. Aos cofres do Estado, os hospitais custaram cerca de R$ 800 milhões. Desses, cerca de R$250 milhões já foram desembolsados investidos para uma organização social, a Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), responsável pela gestão das unidades.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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