Hostel vira opção para profissionais trabalharem ‘de casa’ na pandemia
Uma das opções é o Hostel da Vila, em Ilhabela, em que o hospede pode ficar em um quarto, dentro da kombi, na árvore ou no barco
O programador Fabricio Ziliotti, de 22 anos, mora em Franca, no interior de São Paulo. Na pandemia ele está trabalhando cerca de 10 horas por dia. Então, ele e seu amigo de faculdade, o Bruno, decidiram passar 15 dias em Ilhabela, no litoral norte. A ideia era ficar próximo da natureza, interagir com outras pessoas e, claro, trabalhar. Os dois optaram por ficar em um hostel. Fabricio conta que se sentiu seguro durante a hospedagem e voltou bem mais revigorado.
“Durante a semana a gente trabalhava, no finalzinho do dia conseguia fazer uma caminhada, estava mais próximo da praia. Trazia uma paz assim que é muito boa, dá aquela energizada. Você estar em outro ambiente, com mais contato com natureza, recomendo para todo mundo, se puder. Com muita cautela, acho que é essencial.” Além de alugar casas no litoral ou ficar em pousada, tem bastante gente ficando em hostel — onde o preço é mais acessível. Uma das opções é o Hostel da Vila, em Ilhabela, que tem uma área de nove mil metros e o hospede pode ficar em um quarto, dentro da kombi, na árvore ou no barco.
O sócio fundador do estabelecimento, Felipe Gamba, diz que aproveitou os seis meses fechado em 2020 para dobrar as opções de hospedagens privativas. “Basicamente, eu tive que transformar um dos ambientes que era uma sala mais comunitária em um ambiente mais tranquilo, para as pessoas poderem trabalhar e fazer reuniões, mas ao mesmo tempo como temos bastante espaço aberto elas optam por estar ao ar livre. O que temos que fazer também foi melhorar a nossa conectividade de internet, tudo mais, como estamos em uma ilha, temos a melhor opção que existe em Ilhabela e esperamos que fique cada vez melhor para atender cada vez mais.” A diária de um quarto privativo no Hostel da Vila varia entre R$ 150 e R$350.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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