IBGE coletará dados por cinco meses para novo Censo Agropecuário brasileiro

O IBGE vai passar cinco meses coletando dados para o novo Censo Agropecuário brasileiro. Para isso, o instituto contará com comissões municipais de estatísticas para otimizar o período de entrevistas.
A intenção é investigar características de estabelecimentos agropecuários como acesso à energia elétrica, água, telefone e questões legais.
Também serão elencados itens como a utilidade da área, métodos de plantio, maquinário, implementos agrícolas, perfil do trabalhador e questões monetárias, como receitas, despesas e financiamentos.
O coordenador técnico em São Paulo, Vando Nascimento, explicou quais são os benefícios do Censo: “a gente precisa conhecer onde estão esses produtores que tipo de demanda eles têm, tipo de dificuldade, de demandas públicas que eles demandam para os órgãos de governo”.
Por estabelecimento, o IBGE entende qualquer unidade que produz, seja para fins comerciais ou como subsistência. Quem cultiva um ou outro produto para consumo próprio não entra nessa conta.
O Censo também terá outros desdobramentos, como apontou o chefe da Unidade Estadual em São Paulo, Klaus Júnior. “Um dos principais desdobramentos será a criação da pesquisa nacional de atividade agropecuária”.
Entre as inovações, está o georreferenciamento dos estabelecimentos agropecuários. Isso permitirá uma visão aprofundada de temas específicos, como recortes de agricultura orgânica e até métodos de irrigação.
*Informações da repórter Nanny Cox
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