Imunoterapia reduz avanço de câncer de mama

O câncer de mama triplo-negativo é uma forma muito agressiva de câncer, que representa cerca de 10% a 15% dos cânceres diagnosticados dessa categoria

  • Por Jovem Pan
  • 03/06/2019 08h30 - Atualizado em 03/06/2019 10h41
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Estadão Conteúdo Mulher faz exame de mamografia Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é a que mais acomete as brasileiras -- são quase 60 mil novos casos a cada ano no país

A imunoterapia pode mudar a forma de tratamento para uma forma muito agressiva de câncer de mama: o triplo-negativo, que representa cerca de 10% a 15% dos cânceres diagnosticados dessa categoria.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a doença é a que mais acomete as brasileiras. São quase 60 mil novos casos a cada ano no país.

Um estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine, demonstrou que, quando administrada em conjunto com a quimioterapia, o tratamento pode reduzir em 38% o risco de progressão da doença ou morte.

Carlos Barrios, oncologista que participou do estudo, explica a importância do medicamento. “Essa medicação adicionado a quimio trouxe benefícios muito importantes na sobrevida, isto é, prolongou a sobrevida em pacientes com câncer de mama avançado triplo negativo”, disse ele. “Nesse grupo de pacientes, as alternativas de tratamentos que a gente tinha antes eram limitadas, então isso vem para melhorar de forma muito significativa o resultado dos nossos tratamentos”, explicou.

Segundo Barrios, a imunoterapia estimula as células que defendem o organismo a agir contra as doenças. “A imunoterapia tem demonstrado que faz uma ativação, ela acorda o sistema imunitário, que passa a reconhecer as células tumorais, o câncer, e eventualmente destrói o câncer.”

No mês passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a imunoterapia para tratar câncer de mama.

*Com informações da repórter Marcela Rahal

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