Incêndio no CT do Flamengo começou no ar-condicionado, segundo laudo
O forro utilizado para revestir as paredes também contribuiu para que o fogo se alastrasse
Conforme já haviam sido denunciado e alertado sobreviventes da tragédia no Ninho do Urubu, o incêndio que matou 10 atletas das categorias de base do Flamengo em fevereiro começou em aparelho de ar-condicionado.
Segundo laudo pericial da Polícia do Rio de Janeiro, um curto-circuito deu origem a um incêndio no ar-condicionado e o fogo se alastrou rapidamente.
Os jogadores ficavam instalados em contêineres adaptados com camas e banheiros. O forro utilizado para revestir as paredes também contribuiu para que o fogo se alastrasse ainda mais rápido.
O incêndio deixou 10 mortos e três feridos. Alguns já chegaram a acordo de indenizações, mas a maioria continua brigando com o Flamengo na Justiça.
O laudo do órgão de perícia da Polícia Civil do RJ aponta ainda para série de irregularidades no CT da base. Segundo o relatório, os contêineres tinham instalações elétricas irregulares e estavam em desacordo com os princípios previstos nos fundamentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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