Incertezas internas pressionam câmbio no País, avalia ex-presidente do BC
O dólar acompanhou a alta generalizada da moeda dos Estados Unidos na economia mundial e fechou esta segunda-feira (02) em alta de 0,82%, a R$ 3,9094. Esta é a maior cotação desde 07 de junho.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ex-presidente do Banco Central Carlos Langoni disse que há uma combinação de fatores que pressiona o câmbio. “De um lado a guerra comercial entre Estados Unidos e China e até mesmo a União Europeia. De outro a componente dos juros nos Estados Unidos. O Fed deixou claro que vai amentar o ritmo de elevação das taxas nos Estados Unidos”, disse.
Enquanto isso, no Brasil, o efeito mais forte da alta do dólar fica por contas das incertezas internas. “Agora temos outra situação preocupante. É valorização do dólar a nível global com incertezas internas como o processo eleitoral”, explicou.
A tendência, segundo Langoni, é de desvalorização acentuada enquanto houver incerteza política.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.