Incertezas internas pressionam câmbio no País, avalia ex-presidente do BC

  • Por Jovem Pan
  • 03/07/2018 09h36
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Elias Gomes/Jovem Pan A tendência, segundo Langoni, é de desvalorização acentuada do dólar enquanto houver incerteza política

O dólar acompanhou a alta generalizada da moeda dos Estados Unidos na economia mundial e fechou esta segunda-feira (02) em alta de 0,82%, a R$ 3,9094. Esta é a maior cotação desde 07 de junho.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ex-presidente do Banco Central Carlos Langoni disse que há uma combinação de fatores que pressiona o câmbio. “De um lado a guerra comercial entre Estados Unidos e China e até mesmo a União Europeia. De outro a componente dos juros nos Estados Unidos. O Fed deixou claro que vai amentar o ritmo de elevação das taxas nos Estados Unidos”, disse.

Enquanto isso, no Brasil, o efeito mais forte da alta do dólar fica por contas das incertezas internas. “Agora temos outra situação preocupante. É valorização do dólar a nível global com incertezas internas como o processo eleitoral”, explicou.

A tendência, segundo Langoni, é de desvalorização acentuada enquanto houver incerteza política.

Confira a entrevista completa com o ex-presidente do BC, Carlos Langoni:

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