Indiciado por corrupção, Netanyahu fala em ‘golpe’ e quer investigar procuradores
O primeiro-ministro interino de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como tentativa de golpe o indiciamento dele por corrupção. O primeiro-ministro é suspeito de ter concedido vantagens e favores políticos em troca de cobertura midiática favorável e benefícios luxuosos, estimados em US$ 200 mil.
Ele negou as acusações e disse que é alvo de uma “caça às bruxas” promovida pela esquerda e veículos de comunicação.
Benjamin Netanyahu pediu a instalação de um comitê independente para investigar os Procuradores responsáveis pelo inquérito que, segundo ele, tem falsas acusações e análises tendenciosas.
A expectativa era que o cargo o protegesse contra a investigação mas, como Netanyahu falhou em duas tentativas de formar um Governo, ele exerce a função de premiê interinamente.
Bibi, como é conhecido popularmente, poderia pedir imunidade ao parlamento, mas a Casa está ocupada com a tarefa de encontrar um novo primeiro-ministro para comandar o país.
Na última quarta (20), o líder do partido Azul e Branco, Benny Gantz, anunciou que não conseguiu formar uma coalizão.
Um novo fracasso nas negociações poderá levar Israel à terceira eleição em menos de um ano.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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