Indústria química aguarda há mais de oito anos regulamentação do gás natural como matéria-prima
Indústria química aguarda há mais de oito anos pela regulamentação do uso do gás natural como matéria-prima.
A lei do gás de 2009 prevê que o Conselho Nacional de Política Energética estabeleça diretrizes para essa aplicação, mas isso nunca foi feito.
Uma das principais queixas do setor é a falta de uma política de preços específica.
A diretora de economia da Associação Brasileira da Indústria Química, Fátima Ferreira, disse que a regulamentação traria vantagens competitivas ao País: “o preço é único, tanto para uso energético como para matéria-prima, mas há abertura na lei de 2009 que prevê política de competitividade para esse uso como matéria-prima”.
Está tramitando no Congresso Nacional um projeto que pode mudar pontos da lei do gás.
O deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA) apresentou emendas específicas para que haja uma política nacional de gás como matéria-prima: “o gás natural matéria-prima é a utilização mais nobre do gás, não chega nem a 3% do volume de gás consumido”.
Uma política para o gás natural como matéria-prima favoreceria a produção no nosso País de petroquímicos básicos, como o metanol.
Atualmente, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química, o produto tem sido integralmente importado a preços altos.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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