Inquérito que investigava suposta execução envolvendo Fabrício Queiroz prescreve
Primeiro tenente Adriano da Nóbrega também era investigado pela Polícia Civil do Rio
O inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investigava a morte de um homem durante uma operação policial que teve a participação do então sargento da Polícia Militar, Fabrício Queiroz, prescreveu. Assim, ninguém foi responsabilizado. O crime ocorreu em 15 de maio de 2003, na favela Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Na operação, também participaram outros quatro policiais militares. Além de Queiroz, que virou assessor na época do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, que atualmente é senador pelo PL, também estava o então primeiro tenente Adriano da Nóbrega, morto durante uma operação na Bahia, em 2020. Em depoimento após a ação na Cidade de Deus, tanto Queiroz quanto Adriano comentaram que foram ao local para reprimir o tráfico de drogas. Segundo eles, avistaram um grupo de pessoas armadas que, ao visualizem a viatura, atiraram contra eles. Neste momento, Queiroz e Adriano disseram que revidaram com tiros de fuzil, em legítima defesa. Segundo os policiais, após o tiroteio, eles localizaram um homem morto, com uma bolsa preta que continha cocaína e uma pistola.
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