Inspeções flagram irregularidades em comunidades terapêuticas pelo País
Uso de castigos físicos, privação de liberdade, violação à liberdade religiosa, trabalhos forçados e sem remuneração, além de conduções à força para a internação por uso de contenção física ou medicamentosa.
Essas foram algumas das violações identificadas por uma inspeção nacional realizada em comunidades terapêuticas nas cinco regiões do País.
A ação foi coordenada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal, em conjunto com o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e o Conselho Federal de Psicologia (CFP).
As vistorias ocorreram em outubro de 2017, de maneira simultânea em 28 estabelecimentos de 12 unidades da Federação: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.
As investigações coletadas mostram que tais comunidades, em boa parte, beiram práticas que beiram à Idade Média.
*Informações do repórter Claudio Tognolli
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