Instabilidade do dólar muda planos de turistas brasileiros no exterior
O dólar fechou a semana passada em queda, interrompendo três dias de forte alta da moeda, mas não animou muito os brasileiros. Quem já está com viagem marcada para as férias de julho, com hospedagem e passagens compradas, e ainda não garantiu a compra vai ter que se reorganizar.
Na sexta-feira, o dólar comercial ficou em R$ 3,70, e o turismo em R$ 3,87.
O recuo surgiu após o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn anunciar, na quinta-feira, a colocação de vinte bilhões de dólares em contratos de swap cambial no mercado.
Mas, a dúvida é: quando comprar dólar?
De acordo com o economista-chefe da Infinity Asset, decisões do governo norte-americano devem impactar a moeda nos próximos dias. Para Jason Vieira, a dica é aproveitar as quedas, já que a tendência é de alta.
Com a oscilação do dólar quem também acaba sofrendo é o turista que quer viajar para o exterior. Nos dias de alta da moeda, as operadoras de turismo sentiram uma queda no número de clientes que pretendiam fechar a viagem. Mas é só o dólar abaixar um pouquinho, que aquela pessoa que economizou corre para uma agência.
Magda Nassar, vice-presidente da ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagem) e presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), orientou o viajante a comprar passeios e traslados no Brasil para evitar os gastos com a moeda estrangeira no exterior.
Além disso, a dica é enxugar o roteiro: priorizar passeios, evitar gastos com presentes e fugir do cartão de crédito, que cobra no valor da cotação do dia da fatura, e não do dia da compra.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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