Intervenção federal no RJ divide opiniões entre os presidenciáveis

  • Por Jovem Pan
  • 26/02/2018 06h48
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EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Cientes de que a segurança terá papel importante na eleição, os principais pré-candidatos se pronunciaram sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro

Cientes de que a segurança terá papel importante na eleição, os principais pré-candidatos se pronunciaram sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro ao longo dos últimos dias.

Primeiro colocado na última pesquisa Datafolha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou que a manobra, na verdade, é política.

O principal nome do Partido dos Trabalhadores afirmou que Michel Temer tenta ter condições para disputar as eleições de 2018: “ele inventa a questao da segurança, tira a reforma da Previdência do calendário e faz intervenção no RJ. Ele está pensando em se cacifar para ser candidato à Presidência em 2018”.

O deputado federal Jair Bolsonaro votou favoravelmente ao decreto enviado pelo presidente Temer ao Congresso Nacional.

No entanto, o pré-candidato considerou que o Estado deveria dar algumas garantias legais aos militares das Forças Armadas: “não está definida a conduta de engajamento”.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou a intervenção uma medida extrema, mas necessária.

O pré-candidato do PSDB disse que o Estado não pode se omitir na questão da segurança, mas que é preciso atacar as causas do problema: “extrema, primeira vez que há intervenção no Estado, mas é um estado de necessidade. Havendo necessidade tem de se agir. Mas devemos ir às causas também”.

O pré-candidato do PDT afirmou que a União se omitiu e se calou em relação à escalada do crime no Rio de Janeiro.

Por isso, Ciro Gomes qualificou a intervenção federal na segurança pública do estado como um factoide: “completo factoide em linha com aspiração geral da sociedade brasileira”.

Marina Silva se pronunciou por meio de nota e classificou a decisão de intervenção federal como extrema.

A pré-candidata da Rede Sustentabilidade também criticou o que chamou de inação de sucessivos governos federais na área da segurança.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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