Intervenção no Rio é “populismo em cima de mortes”, diz Boulos
O pré-candidato do PSOL à Presidência Guilherme Boulos criticou a intervenção federal no Rio de Janeiro e defendeu uma política pública de segurança de “integração e inteligência”, “e não de porrada, tiro e pancadaria”, criticando o discurso do deputado-federal e pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL).
“A intervenção no Rio de Janeiro não resolve. Foi populismo em cima de mortes para o (presidente Michel) Temer tentar ganhar algum tipo de popularidade”, avaliou Boulos, destacando que a violência no Estado aumentou em um mês de intervenção.
“Quando alguém tem que botar tanque na rua, é sinal de que a sociedade está em crise e não está saudável”, disse. “O modelo de segurança pública no Brasil é violento, ineficaz e caro”, classificou.
“Temos no Brasil a polícia que mais mata e a polícia que mais morre”, citou o pré-candidato, dizendo que “isso não se resolve com mais violência”.
“Isso se resolve com inteligência e integração, não com pancadaria. Não é distribuindo arma para as pessoas como o pré-candidato que veio ontem aqui (Jair Bolsonaro, PSL) defende a torto e a direito”, criticou.
“Nós vamos resolver o problema de segurança pública no Brasil com a unificação, o ciclo completo das polícias, que está parado na PEC 51 no Senado há um bom tempo, investindo em inteligência para combater o tráfico de armas, investindo em integração, e não em porrada, tiro e pancadaria, como se choque resolvesse tudo”.
Assista à entrevista completa de Guilherme Boulos ao Jornal da Manhã da Jovem Pan:
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