Ipem e Procon vistoriam sistema de pesagem de malas em Congonhas
Em São Paulo, o Procon e o Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) realizaram, nesta semana, uma operação de fiscalização para verificar se, nos aeroportos, as balanças colocadas pelas companhias aéreas e pela Infraero para pesar as bagagens dos passageiros estão de acordo com o peso estipulado.
No aeroporto de Congonhas, por exemplo, a operação identificou irregularidades. Para fazer a fiscalização, foram colocados pesos de 20 kg nas esteiras. No total, três balanças foram interditadas, todas pertencentes à companhia Azul, que tem um prazo de dez dias para arrumá-las.
Essas máquinas que acusaram um peso menor do que as malas ali colocadas realmente possuíam, e foram interditadas. De acordo com o fiscal do Procon, Bruno Stroebel, isso pode atrapalhar a segurança dos passageiros e do voo.
“No primeiro momento, o consumidor acaba entendendo que o fato de estar a menor, essa balança vai beneficiá-lo, mas pode beneficiar apenas no bolso, no que diz respeito à cobrança da bagagem. Mas, por outro lado, há um risco à segurança de voo. Todos os aviões acabam saindo com alguns cálculos, que são realizados justamente para saber qual o peso da aeronave com as bagagens e os passageiros, influenciando significativamente principalmente no caso de pistas menores, como é o caso de Santos Dumont [Rio de Janeiro] e Congonhas”, disse.
Caso a balança aumente o peso da mala, no entanto, prejudicando o consumidor, é necessário ligar pra Ouvidoria do Ipem (0800 013 05 22) ou enviar um e-mail para: ouvidoria@ipem.sp.gov.br. Nesses casos, a multa pode chegar a R$ 1 milhão.
Para evitar fraudes, a dica é que, ao chegar para fazer o check-in, o passageiro verifique se a balança está zerada e se tem o selo 2019/2020.
*Com informações do repórter Victor Moraes
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.