Israel nega ter espionado celulares no entorno da Casa Branca
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou que o país tenha tentado espionar os Estados Unidos. O premiê classificou as acusações como “mentira escancarada” e afirmou que Israel tem um compromisso de não se engajar com operações de Inteligência no território norte-americano.
O porta-voz da embaixada de Israel nos Estados Unidos, Elad Strohmayer, reforçou que o país não conduz atividades de espionagem e classificou a informação como “absurda”.
Na manhã de quinta-feira (12), um site americano divulgou que Washington encontrou dispositivos próximos a Casa Branca e em outros pontos importantes da capital capazes de interceptar chamadas e mensagens de celulares.
As informações fornecidas por ex-funcionários dos serviços de inteligência afirmam que os aparelhos imitavam torres de telefonia. Desta forma, os espiões conseguiam ter acesso à localização, informações de identidade do usuário e o conteúdo de ligações.
Os scanners foram descobertos há mais de um ano e só depois de meses de investigações dos órgãos de inteligência a relação com agentes israelenses foi comprovada, segundo os ex-funcionários.
O site Politico afirma que o objetivo provável era espionar o presidente Donald Trump e as pessoas próximas a ele. A gestão do republicano não deu sinais de que vai preparar algum tipo de retaliação a Israel.
Trump disse nesta quinta-feira que acha difícil de acreditar que Telaviv tenha instalado os dispositivos de espionagem. O presidente norte-americano ressaltou a boa relação com Israel, um grande aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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