Itália se prepara para eleições gerais em março e grupo de Berlusconi é líder nas pesquisas

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2018 10h34
EFE/Guido Montani Silvio Berlusconi Silvio Berlusconi, que já governou o país em três ocasiões, a última delas em 2011 quando teve que renunciar por conta de escândalos, tenta liderar uma aliança de centro-direita

A Itália se prepara para eleições gerais em 04 de março e é possível encontrar muitas semelhanças entre a política deles e a brasileira.

Acreditem ou não, um político com propostas populistas, ficha suja, já condenado pela Justiçla e envolvido em escândalos de todo tipo está de volta e líder das pesquisas. Silvio Berlusconi, que já governou o país em três ocasiões, a última delas em 2011 quando teve que renunciar por conta de escândalos, tenta liderar uma aliança de centro-direita.

O ex-dono do Milan, magnata da mídia, rei do bunga-bunga não pode se tornar primeiro-ministro porque está impedido pela Justiça de ocupar cargos públicos até o ano que vem, mas é o grande fiador do acordo entre a Força Itália, partido dele, o conservador nacionalista Irmãos da Itália e o anti-União Europeia e anti-imigração, Liga Norte. Esses partidos estão formando coligação de direita líder das pesquisas.

Em segundo lugar aparece o movimento Cinco Estrelas com pautas ambientalistas até sentimento eurocético impulsionado por visões antiglobalistas. E a esquerda aparece próxima do segundo lugar, mas não tem perspectiva tão positiva neste momento.

Assim como no Brasil, na Itália a política é bastante complexa para quem olha de fora. E eles ainda passaram série de reformas como clausula de barreira e uma espécie de voto distrital misto, que prevê divisão de assentos no parlamento para vencedores de distritos e aos vencedores de votos nacionais.

Tudo isso criou ambiente político favorável a Berlusconi, porque o partido dele tem penetração no país inteiro. É um cenário bem complicado.

Vale lembrar que os italianos que moram no exterior também vão poder participar desta eleição, considerada de alto risco para a União Europeia, mais uma vez.

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