Janaína Paschoal será candidata ao comando da Alesp: ‘SP me elegeu presidente com tantos votos’
Deputada estadual eleita com recorde de votos na história do País, Janaína Paschoal (PSL) obteve mais de dois milhões de votos na disputa pelo legislativo de São Paulo e disse que é candidata à presidência da Assembleia Legislativa do Estado.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, Janaína Paschoal disse que não se arrependeu de não ter aceitado o cargo de vice de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial e que o cargo de deputada estadual é o que quer completar até o fim.
“Esse cargo que eu quero exercer, com a dedicação que me é familiar vai me conferir mais liberdade para expor minhas ideias, trabalhar por projetos, tranquilidade de estar próximo a minha família, tranquilidade espiritual”, afirmou.
Ao ser questionada sobre candidatura à presidência da Alesp, Janaína foi direta ao dizer que entrará na disputa. “Prefiro responder as coisas com verdade. Não por sede de poder, mas entendo que a medida que a população concedeu a mim tanta confiança eu entendo que não posso deixar de me candidatar, porque é votação sem precedente. São Paulo me elegeu presidente mediante tantos votos. Se colegas vão corroborar essa vontade do povo paulista é outra história”, destacou.
Apoio a Jair Bolsonaro
Cotada para ser vice do candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, a deputada estadual eleita negou arrependimento e disse que não deixará o cargo conquistado nesta eleição para ser ministra em eventual Governo de seu companheiro de partido.
“Não. Ele já sabe que não”, disse ao ser questionada sobre um eventual convite. “Se me comprometi a ser deputada, fui votada em quantidade sem precedentes, seria traição eu virar as costas ao cargo. O presidente sabe que pode cotar comigo para discussão e troca de ideias”, completou.
Sobre seu posicionamento ao segundo turno na eleição ao governo de São Paulo, entretanto, Janaína Paschoal disse estar em dúvida e acrescentou que não declarará seu voto: “estou em dúvida, vou esperar, ouvir debates e quando me definir pretendo não declarar voto. Porque se eu acredito que meu papel será fiscalizar o governo, não acho apropriado externar apoios, subir em palanque”.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.