Japão tenta reorganizar Olimpíada e conta com tecnologia para aliviar efeitos do confinamento
Uma semana depois de definir a nova data para a Olimpíada, o Comitê Olímpico Internacional publicou uma revisão nos princípios de classificação para os Jogos de Tóquio.
O documento da força-tarefa denominado Here We Go serve como guia para as federações internacionais de cada esporte readequarem o sistema de classificação depois do adiamento por conta do novo coronavírus.
O principal ponto de revisão foi o período de classificação, estendido até o dia 29 de junho de 2021. A realocação de vagas precisa ser feita até o dia 5 de julho para que tudo esteja definido antes da competição que será disputada em solo japonês, entre 23 de julho e 8 de agosto.
Outra questão se refere à elegibilidade dos atletas em esportes com limites de idade e se aplica especialmente ao futebol.
O COI recomenda que as federações internacionais permitam que os atletas elegíveis para os Jogos em 2020 possam competir em 2021, a não ser em esportes em que aumentar o limite de idade possa colocar em risco a saúde dos atletas, como é o caso do boxe.
Assim, o torneio masculino de futebol passará de sub-23 para sub-24, mas a Fifa ainda precisa homologar esta mudança. Cada esporte terá um sistema próprio de classificação.
Em sua 32ª edição a previsão era de que 11 mil atletas, de pelo menos 204 países, disputassem os Jogos distribuídos por 33 modalidades. Até o momento, 57% das vagas já foram alocadas para um país ou atleta. Esses quase 5 mil competidores terão seus postos mantidos na Olimpíada.
Formatura diferente
E vem do Japão também umas das situações mais curiosas provocadas pelo isolamento em tempos de pandemia. Um novo modo original de realização das cerimônias de formatura tem sido a grande novidade no país, isto porque muitos eventos foram cancelados da forma presencial.
Uma universidade encontrou um jeito inusitado dos estudantes festejarem: robôs fizeram as vezes remotamente, por meio de avatares. As máquinas foram vestidas em trajes de formandos e exibiam o rosto de cada aluno num tablet.
Um a um, os robôzinhos controlados pelos próprios estudantes a partir de suas casas se dirigiram ao palco para receber os diplomas.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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