Johnson&Jonhson é condenada a pagar R$ 18 mi em indenizações nos EUA
A maior empresa do mundo de higiene e saúde, a Johnson&Johnson vai ter que pagar uma indenização equivalente a R$ 18 bilhões a 22 mulheres que alegam ter desenvolvido câncer de ovário ao usar talcos produzidos pela multinacional.
A Johnson&Johnson nega as acusações e assegura que seus produtos não causam câncer ou contêm substâncias cancerígenas.
Para o advogado e especialista do consumidor Arthur Rollo se trata de um caso isolado: “onde frequentemente o talco é retirado, por vezes, existe amianto. Parece que neste caso específico aconteceu caso de contaminação. Mas na minha concepção não é motivo de preocupação, de desespero”.
A Johnson&Johnson enfrenta hoje cerca de nove mil processos judiciais envolvendo o talco que fabrica para bebês.
A empresa informou que está profundamente desapontada com o resultado do julgamento, que aconteceu em Missouri nos EUA e pretende recorrer da decisão. Das 22 mulheres que foram à Justiça em busca de indenização, seis morreram de câncer no ovário. Os
advogados das mulheres alegam que a Johnson&Johnson sabia que o talco estava contaminado com amianto desde os anos 70 mas falhou em alertar os consumidores.
*Informações do repórter Victor Moraes
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